sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Porta Por: Maiara Cecília Eu serei teu amor, em todo o teu tempo! Mas, por muito tempo também continuei achando que, não mais o amava. Afinal, porque as coisas são assim? Ainda que, elas não se pareçam com o que são? Fruto quem sabe, apenas da nossa mera imaginação. Quem sabe, na verdade essa seja apenas mais uma saída confortável. Que não quero, ora admitir. Porém, eu ainda sim o amo. E não sei, como conseguir negar o que se pode ver! E também, não sei se de você posso vir a pensar o mesmo. Se as coisas mudarem de repente, não se preocupe, pois, saiba que eu vou tentar pensar em todas as coisas ao redor e ser então feliz! Feliz, como você pode vir á estar agora. Mas, eu também sei que você não entrou por aquela porta quando, mais precisei. Sei e muito bem, que no silêncio da noite nunca, ouvi teus sussurros de amor! Por isso, é que não posso aceitá-lo mais em minha vida. E é por isso também, que por você não vou deixar nenhuma lágrima á mais, do que esperei. Porque sei que ainda há uma chance, de amar um alguém que valorize realmente, o que você nunca, se deu ao trabalho de notar. É por isso que, a partir de agora eu lhe digo, sem mais delongas: um Adeus! Um adeus ora, ainda que fragilizado. Mas ao mesmo tempo, corajoso o bastante para não mais voltar. Ainda mais assim, do jeito que de mim queria! Agora meu bem, me faça o favor de apagar as luzes e de ir dormir. Até porque, em meu próprio silêncio, certas escolhas são muito complicadas e dolorosas para de antemão serem, feitas. Vá dormir, sem meu beijo, nem mesmo, meu abraço. Porque agora, mais do que nunca, lidando com meus fantasmas eu preciso, junto ao travesseiro apenas, de um pouco de paz. Só isso! Mas, eu sei que amanhã assim, como á muitos, você não vai me entender. Eu sei que, você inevitavelmente vai me pedir explicações... Mas, procure me compreender: Afinal, agora descobri que durante toda a minha vida o mundo, é que sempre, fora a minha casa! Os estranhos é que sempre, foram a minha família. A liberdade tem seu preço, sendo um deles de abandonar seus medos. De encontrar segurança até mesmo, na escuridão. Fazer da sua alegria e do que encontrar ao longo do caminho, uma oração! O resto só trás insegurança e na verdade é apenas, temporário assim, como chamamos á alguém quando pequenos, por “pai” ou por “mãe”. Ou talvez, tudo isso seja apenas, tolice. Uma mera fase de um estado de carência patético, do qual pode vir a chegar um ser humano! Um como á tantos outros, de carne e osso, meu bem.

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