domingo, 11 de fevereiro de 2018

Hoje, do chão eu mesma me tiro pode deixar! Dia 11-02-18.certo

Por: Maiara Cecília
Comecei, meu bem  a compreender de uma certa maneira essa manhã que na realidade todo o amor que eu sempre procurei  que isso tudo já estava bem aqui comigo mesma  todo esse tempo.
E que na verdade pensando bem, eu sinto muito mas, eu não sirvo para ficar sendo a sua espécie de paninho de chão para que você possa como bem quiser limpar então os seus sapatos!
Eu me cansei de ser esse tipo de Mulher tonta que de tão bozinha acaba esquecendo de si mesma só para tentar ficar carregando o mundo inteirinho em suas costas isso tudo graças justamente que, ao seu enorme orgulho!
Pois, bem se você quiser ir embora que se vá assim como já se foram a tantos outros em minha vida para variar, não é mesmo?
Mas, não se preocupe pois, graças à Deus eu sempre dou lá o meu jeitinho para me tirar do chão e para isso não se incomode pois, eu não preciso de mais um pamonha feito á você para ficar me atrapalhando.
Convenhámos querido, eu tenho lá mais o que fazer de bem mais importante e bem mais interessante também do que apenas ter que ficar lá de ano em ano mendigando que seja pelos restinhos do seu carinho, da sua gentileza e da sua tal atenção o que na realidade pensando bem tudo, isso era apenas coisa da minha própria imaginação.
Mas, não faz mal. 
Por que talvez seja errando que um dia a gente aprende que tudo nessa vida se renova e que isso tudo aliás, é capaz de nos tornar muito mais forte do que então imaginamos.
Quero dizer, hoje pensando um pouco mais eu consegui entender que o meu tempo de existência é muito mais precioso para que eu venha á gastá-lo sem mais nem menos com um alguém assim.
Que talvez na realidade possa estar pensando bem, se sentindo um pouco mais perdido em suas próprias eu diria que, impressões do seu caminho.
Ah, eu não sei bem se aquele tal encanto que eu tanto "jurava de pés juntos" que sentia que isso sinceramente foi mais cedo ou mais tarde se dissolvendo...
Ou se na verdade, sou eu que acabei crescendo digamos que um pouco mais e parei de ficar agindo tanto assim feito á um bebê de uma forma eu sei que, tão mais estúpida.
Afinal, digamos que com um pouco mais  da verdadeira modéstia eu comecei a abrir os meus olhos e a perceber que na realidade as pessoas na nossa vida sejam elas quem quer que forem que elas sempre vem e se vão.
Mas, que não é por causa disso que eu não sou um alguém que é tão mais capaz de vir á se sustentar com a sua própria consideração e também com as suas próprias pernas.
Então, hoje agora pensando bem eu estou vendo que tudo graças ao bom Deus está indo tão bem não é verdade e que eu ainda estou fazendo sempre que me é possível aquilo que eu adoro.
Mas, sabe eu ainda não sei se voltaria a digamos que a me desgastar tanto por um alguém tão mais insosso como à você , não me leve a mal.
Mas, eu acho que sinceramente talvez eu de verdade estou pensando em me dar de presente digamos que, algo bem mais interessante, entende.
Algo eu acho que, não sei ainda o quê ao certo...
Que talvez, tenha um pouco mais de...Tempero, de "Zaza zu" se é que você me, entende. 
Afinal, hoje eu sei que o maior amor que mais conta é aquele que eu mesma sinto na verdade, por mim e que o amor das outras pessoas é só uma coisa simplesmente tão mais  passageira.
Então, pode ir fique à vontade.
Pois, eu já não mais dou a mínima.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Por favor, mais uma bebida cor- de- rosa para os meus elefantes ( História refeita) dia 05-02-18, certo!

Por: Maiara Cecília

- Hum, o professor de Geografia passando pelo corredor naquele sonho e tudo o que ela quase, poderia jurar que estava sentindo era  que o seu coração naquela noite em que ela estava sem sono  mais lhe dava a impressão de que estava  escalando praticamente  o topo da sua garganta.
 E ela estava suando frio.
 Aliás, naquele momento era aquele instante para ela como se ela estivesse prestes a extrair um dente no consultório do Dentista!

Ah, o Sábado Laura continuava a pensar apenas consigo mesma enquanto, ainda vestia o moletom de inverno para ir  à escola junto com o seu cachecol lilás de pompons de quem é que seria capaz de não gostar de um dia tão maravilhoso como aquele?
 Mas, infelizmente para a sua não surpresa ainda não era chegada a ora do fim de semana pois, ela estava diante meio que ainda um pouco relutante de uma típica segunda-feira que provavelmente seria então como a qualquer outra que ela até então, presumia que já conhecia de "cabo a rabo".
E assim, a garota com seus lindos e compridos cabelos dourados e olhos distantes após o café da manhã deu um beijo rápido em uma das bochechas de sua mãe apanhou a mochila e se pôs a caminho da escola ainda a pé ante pé.
Chegando pontualmente  o mais depressa que os seus pés lhe permitiram em sala de aula Laura decidiu se sentar em uma das carteiras mais ao fundo da sala de aula enquanto, se preparava para fazer então mais uma prova de Filosofia.
Porém, como ela não conseguia compreender ao certo ainda como ela sendo um ser pensante do jeito que era poderia quem sabe se assim então o fosse significar algo de mais especial para outro alguém. 
já que, ela não tinha tantas amigas com quem pudesse realmente conversar no momento do intervalo   e ela também não se sentia como sendo a menina mais inteligente ou mesmo que, a mais talentosa dentre todas as alunas da turma do sétimo ano. 
Mas, terminada a prova Laura foi com os demais para o momento do intervalo e ali em um dos bancos no jardim do pátio a garota acabou encontrando a sua melhor amiga Marcelli.  
Marcelli era uma Professora de Artes de vinte e poucos anos uma jovem cheia de eneirgia e de criatividade e o que mais despertava a atenção de Laura em Marcelli era na verdade, o seu brilhoso cabelo castanho e a sua personalidade otimista que só!
E naquela manhã Laura resolveu se sentar em um banquinho para conversar então um pouco mais com a sua melhor amiga enquanto, ainda sim tentava bebericar naquele dia de certo insosso o que mais lhe parecia ser uma bebida misteriosa e rosa que estava em seu copo:

- Olhe, Marcelli... - Exclamou a menina um tanto o quanto  que inquieta enquanto, o liquido rosa parecia que estava dançando em seu copo.

- O que está acontecendo ,hã? - Lhe perguntou Marcelli enquanto a professora olhava para a menina que lhe parecia naquela manhã estar estranhamente constrangida com alguma coisa.
E a professora ainda continuou enquanto podia notar que a menina parecia estar atenta a algo mais que não lhe parecia ser simplesmente com o gosto extremamente doce do seu suco:

- Até por que, eu estou te estranhando ora. 

- Pois, você Laura pelo o que sei raramente é quieta assim!

- Então, me diga se pude o que houve sim!

Pediu atenciosamente a professora.
E ouvindo-a com mais atenção a menina respirou fundo e começou então a lhe contar um de seus segredos é claro que, naquele momento Laura sentiu que precisava estar tomada  por um instante de coragem.
 Mas, ela não tinha certeza se iria conseguir fazê-lo.
Assim, a garota se pôs a contar para a sua melhor amiga claro que, baixinho que tinha sonhado certa noite com o Dr. Pietro do consultório da Rua quinze.
Doutor esse que aliás, era coincidentemente o seu Dentista Homem muito culto e aliás, alto e bem afeiçoado de olhos verdes e enormes que costumava esperá-la de vez em quando com hora marcada às duas para fazer alguma consulta corriqueira.
E a menina ainda muito encabulada quase que com as bochechas vermelhas do rosto feito uma maçã detalhou aos ouvidos atentos e em choque de Marcelli certas coisas que ela jamais achou que ela as ouviria alguma vez na vida de uma menina.
E bom... Laura tinha que admitir para sí que pelo menos o  tal Doutor tinha mãos muito hábeis e levava jeito para ter um bom desempenho tanto dentro quanto que fora do seu consultório.
E isso dava a impressão a ela de que ela seria uma garota de sorte se talvez, algum dia ela pudesse tentar se aproximar um pouco mais dele para que assim, conseguisse matar o seu bichinho da curiosidade e descobrisse quais poderiam ser as outras qualidades escondidas que aquele Homem aparentemente de jeito doce e de olhos enormes poderia ter.

Então, será que todo mundo realmente conseguiria ter essa mesma coragem que ela pobre Laura?
Ou será que, essa no fundo, bem lá no fundo eram apenas bobagens assim como daquela vez com o sonho do Professor de Geografia, hã?
E isso tudo trazia perguntas a mente de Laura que por enquanto ela não conseguia encontrar respostas para elas e tudo bem que talvez, alguma vez na vida um alguém quem sabe já tenha sonhado que está pisando no tapete- da sua sala de estar, ou mesmo que se aventurando pelas paredes do seu próprio banheiro?
 Mas, tudo o que Marcelli mais poderia dizer para Laura naquela segunda-feira que para a surpresa dela não foi como simplesmente a qualquer outra era: 

- Laura, volte a tomar o seu suco está bem.

- Quero dizer, bem...pelo menos por enquanto, eu acho que é o melhor que você pode fazer agora certo. - Acabou assim, lhe exclamando a professora que olhava para a menina que ainda parecia estar compenetrada nos seus próprios pensamentos enquanto ela ainda sim, parecia pouco a pouco sorver o liquido saboroso e cor- de- rosa.
Mas, antes de ir a professora lhe perguntou:

- E seu pai Laura como anda?
Até que assim, a menina apenas conseguiu de pronto lhe responder:

- Ah, o mesmo de sempre eu acho que só...Reunião e Reunião, sabe.
E naquele mesmo dia enquanto Laura observava Marcelli deixando os bancos do pátio para que pudesse voltar nesse caso para a sala de aula tudo o que a garota mais conseguia pensar ainda sim, deixando no ar um leve sorriso despreocupado e travesso era:

- Puxa, quem diria que o tal do Doutor Pietro Fontes tem um cheiro tão diferente, hã?
E ela ainda sim, concluiu um tanto o quanto parecendo estar mais satisfeita consigo mesma naquele dia:

- Quero dizer, bem talvez eu não tenha tanta certeza assim mas, talvez isso possa ter sido apenas um sonho não é verdade?

- Quero dizer, mas a forma irresistível como o Doutor morde sem querer os lábios quando um dos meus Dentes em um simples exame corriqueiro se torna uma espécie de quebra-cabeças muito complicado para ele...

- Puxa, e o quanto algo em mim talvez possa ter chamado a sua atenção talvez, torna tudo eu não sei mas, tão mais perigoso e mágico ao mesmo tempo!

- Quero dizer, e eu sei que eu não posso vir a estar com esse Homem mas, se eu pudesse...puxa, pelo menos agora talvez eu sei o quanto eu gostaria de poder tocá-lo, de poder amá-lo, de sentir os dedos das nossas mãos se entrelaçarem sutilmente, docemente... numa obra- prima bela e cheia de desejo porém, eu também sei que isso infelizmente não cabe à mim agora

- Quero  dizer, e eu sei que puxa isso é algo completamente embaraçoso e que é errado ao mesmo tempo.

- Mas, se por um acaso talvez isso tudo  não tenha sido um mero sonho então o melhor que eu poderia estar fazendo é estar muito feliz para comigo mesma agora e não me culpando porque se isso então tiver sido real, eu acho que vou precisar de mais uma bebida deliciosa se ninguém se importar para os meus elefantes, sabia!

- Afinal, pensando bem o amor é feito uma bonita pintura onde cada detalhe é capaz ainda sim, quando menos se imagina de destruir mas ao mesmo tempo de refazer cada minúsculo pedacinho seja de um jeito ou mesmo que de outro pensando bem do nosso coração.
                                           
                                             Fim.


Bom, por hoje eu acho que é só, tudo bem.
Com carinho e lembre-se muito amor para você, certo :)
Pois, agora eu preciso ir, está bem.
Então, sendo assim até mais, querido!

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Máquina de escrever dia 04-02-18,certo!

Por: Maiara Cecília 

Nós mais uma vez cambaleantes em nossa coreografia de amor acirro e felino! Nossos casacos deixados num canto. Á meia luz, tudo era tão aconchegante e convidativo... As outras pessoas sempre pedem para que eu tenha um pouco mais digamos que, de juízo mas, ai eu não acabaria arriscando minha sorte por um pouco mais de emoção, não é mesmo amigo leitor? 
Que graça teria em fazer o que as outras pessoas já fazem milhões de vezes? 
Sua camisa sem dono para cobrir deixada na maçaneta da porta, ais e afins as quatros paredes se pareciam ternuroosamente tão bons. Era um típico tour inebriante em cima do telhado era miau daqui miau acolá e íamos arranhando o começo de mais uma noite horizonte azul Hortência assim. Disputa por espaço no estreito colchão de repente, alguém esbarrou no criado xi, e ai o abajur se espatifou no chão! 
Sorte que o que trincou foi a lâmpada ele ficou meio que tortinho pendendo para esquerda mas, até hoje eu costumo olhar para ele e dar risada me lembrando do sufoco que passei para esconder meu gatinho predileto, no armário enquanto meus avós estacionavam o carro na garagem. Improvisei, com o resto das quinquilharias e encontrei um espaço bem rápido cochichei: 

- Fica bem quietinho que toda essa confusão eu vou tentar contornar ,volto já. e não é que milagrosamente o acaso resolveu cooperar? 

O pessoal resolveu, dar mais uma voltinha na praça e finalmente consegui convencê-los de que um pouco de “ar puro” não fazia mal para ninguém , pelo contrário inventei ainda na verdade uma conversa á toa de que revigorava o ser. Aliás, ainda se fazia um fim de tarde tão bonito. Depois voltei num instantinho e confirmei que novamente estava tudo certo Voltamos assim, para a nossa festa e naquele momento era a nossa algazarra o que realmente realmente mais então importava. Mas ,pensava comigo mesma também meio que, até intrigada no sentido de que o único jeito dele conseguir voltar para casa seria ao invés, de descer ás escadas sumir calçadas á fora pela minha janela bom... Em todo o caso esse infelizmente foi o jeito que encontrei, até por que em poucos minutos meus avós estariam em sua corriqueira soneca, e não era apenas este o problema: O quarto estava uma bagunça, a mobília já não mais estava no seu devido lugar. Recolhemos tudo, e na verdade acabamos ficando apenas com um beijo desesperado de boa noite (confesso que, é muito chato quando chega o momento da despedida).
 De repente ,alguém do outro lado já ia abrir a porta: - Nossa! meu coração foi à garganta e voltou, tratei de abrir a janela. E dizia para ele sem demora: foge meu doce amor, antes que te encontrem aqui! Ele sumiu tão depressa que quando eu me virei não tinha mais ninguém até onde as retinas alcançavam. Puxa que alivio ,para ele pensava em que confusão eu o havia colocado! 

Uma pergunta soou no ar: - Maiara você está bem minha neta? 

- Você esteve bem aqui em casa sozinha? Prontamente eu respondi, voltando a cena da leitura de um bom livro em minha cama: - Sim vovô estava lendo até conseguir dormir, e como foi o passeio?
 Ele abriu á porta passou os dedos no bigode grisalho enquanto ,observava a estranha calmaria e a arrumação da casa andou e andou fitando a mobilha: - Foi normal, na verdade eu não tenho mais tanta disposição para caminhar por muito tempo,sabe ! - Ah certo , respondi ainda suando frio por dentro torcendo para que Deus ou qualquer outra força maior não me deixasse naquela saia justa, fingi estar dormindo feito a bela adormecida, mais do que qualquer outra apta atriz é lógico que interiormente não estava acreditando na confusão em que escapuli . Estava rindo á beça e pensava comigo “É... minha cara amiga, máquina de escrever o que seria da efervescência das minhas juvenis peraltices sem você” Enquanto eu a admirava ainda sim naquele mesmo fim de tarde de domingo, toda reluzente no mesmo lugar da estante.

Bom, por hoje então eu acho que é só, tudo bem.
Com carinho e lembre-se muito Amor ;)