segunda-feira, 29 de abril de 2013

Desigualdade: O retorno!

Por: Maiara Cecília

Quem diria,Pelo visto não iria adiantar ficar em casa ouvindo Frank Sinatra cantando "Witchraft".
Por sinal, é uma canção até Belissíma, momento nostalgia, mas...
não pude deixar de notar o quanto a desigualdade está em nosso século cada vez mais gritante e nossas esperanças de mundinhos felizes imentemente ainda continuam encolhidas, nas confortaveis casas.
Se a conta de água e o tomate estão caros, quer dizer, se até a água um bem essencial passa a doer nas carteiras imagem, a bagunça que deve estar o todo!
Falando, em Bagunça ao excelentissímo Dr. Z por um lado agradeço todo o trabalho de sua equipe, por outro também, gostaria de francamente expressar, uma pontinha de revolta que ainda está em minha garganta: Sei que, tenho esse tempo de recuperação mas, tomar suco e colocar um nome de remédio deve ser o mesmo, ora daquilo que o Sr. por assim, dizer me prescreveu.
Há dias que não durmo bem, ou se durmo desperto oscilando instável como que a um termômetro.
Está satisfeito? Eu não estou, na verdade estou em partes porque me desaponta saber que não está dando a minima para o lado humano de seus pacientes que na verdade, são casos para seu estudo.
Puxa, se fosse pisicólogo o tanto de pessoas que teria que parar para escutar...Seria de lotar talvez, uma agenda inteira.
É algo compreensivel e eu juro, que estou me esforçando para ser sua "amiga"
Mas, não posso engolir o caos que deixou na minha rotina, assim como na de tantos outros.
Bom...O colegial se resolve, mas é a minha formação? porque se eu não me importar com ela quem mais vai, e isso também diz respeito ao meu possivel emprego, sabe ao ideal de também construir uma carreira, família.
O estranho é que mesmo pagando por uma boa estrutura, tanto em educação quanto em outros ambitos tudo acaba meio que ficando "a Deus dará" quer dizer, ninguém lhe informa de mais nada da sua vida sobre o que de fato, precisa saber, como se estivesse num caso vegetativo.
quer dizer, depois de um procedimento cirurgico parece que todo mundo somente vem até a sua casa para lhe dar os Pêsames, sabe é uma coisa ás vezes, revoltante...
Mas, quando passa a refletir melhor percebe que o mal ás vezes, de uma sociedade é lidar com a mentalidade pois, é a que guia a maior parte dos homens e não os habitos, a cultura.
Quer dizer, se a mentalidade demorar para ser transformada e o homem se guiar apenas, levando em conta o seu egoismo cego, então realmente estaremos ainda caçando mamutes para o jantar e amanhã, iremos procurar quem sabe, por sementes...
Oh, pelo Amor de Deus! alguém, algum ser iluminado, não nos deixe mais regredir drasticamente dessa forma, mas sim dê um jeito, para fielmente progredirmos.
Eu sei que, fui talvez, sarcástica, ironica é o mal da personalidade, sabe ás vezes, romantismo, essa coisa de  Carpe diem também, cansa,se torna muito repetitivo.
Porém, precisava dizer, caminhava com esse presentimento...De que, algo não andava bem.
Se mamãe estivesse aqui, provavelmente me repreenderia dizendo que, estou dizendo bobagens assim, como os maus exemplos fazem, mas afinal quem pode se dizer, bom ou mal?
Quem pode, escolher estar no céu ou no inferno, com a mesma praticidade que se pega do armário para vestir casualmente, calça Jeans e camiseta?
Fica aqui, ainda a questão não resolvida,sem resposta.
Mas, por favor se mobilizem, continuem acreditando está bem, lembren-se que foi com muito esforço das demais, gerações que conseguimos os meios de comunicação.
Joguem, papéis canetas sem tinta, até chicletes no lixo, mas, não a sua capacidade.
Não deixem que, os outros tomem a frente das suas cruciais decisôes.
Porque, pimenta jogada no seu olho para os outros como no ditado é refresco, mas quando a pedra muda de sapato ai...A conversa, acaba sendo outra.

"Iniciativa, é o que realmente conta quando os outros a maior parte do tempo, pensam em desistir".   

domingo, 28 de abril de 2013

Eva

Por: Maiara Cecília

Depois, das piadas da assinatura de cheque, se é que você me entende...
Estive, acessa nessas horas em que, imaginei qual seria a caneta.
Vai vendo, depois que inventaram o Facebook a gente, até perde as horas.
A descrença, sai de fininho em meio a multidão.
Bíblia, graças á Deus tenho a minha, mas...a competição é acirrada, pois, não sei o mais atrai a minha atenção.
 O manual das coisas tortas, as coisas endiabradas de praxe, ou os bons princípios.
Prazer, sem muitas apresentações: É assim, que eu me divirto!
Os porquinhos, agora podem até, sair voando que, acredito.
Você sabe, uma provocadinha aqui, outra ali, só para não perder o dia.
Quantas vezes, mais chorei do que, sorri.
Quantas vezes, senti que acordei mas, que tinha perdido a viagem.
 Aproveitado menos, do que era capaz.
Nunca mais, espero passar por isso, que desperdício de juventude!
O tempo tem mais, é que ser nosso amigo.
Senão, a situação acaba feia, se complica.
Eu sou a herege, em meio aos bons, pura confissão e daí?
Nunca, fui tão mais feliz o mundo me parece nosso, a todo instante.
 E quando, estou por perto é sinal de perigo, pois sei que as minhas mânias são esquisitas, poucos seguram a barra.
Não sou fã, de repetir tanto cinema e novela, gosto mais do não que, dá para comentar aqui.
Tirem as crianças da sala, eu falei, mas quem acredita, que o elevador comigo, passa por problemas técnicos, justo na redenção que talvez, me espera.
 Sabemos que, não é fácil para ninguém, mas para mim quando, chove espero, animada pelo sol.
Ora, dá-se um jeito!
Não se preocupe, pois, Deus para o bem dos homens fez, a cobra sem asas, mas também se esqueceu e aprensentou a árvore, a Eva.
Que coisa, será que o melhor, da festa surgiu assim?
Queria, ter participado também...
Calma, guardem lugar com um drinque, se não for incomodar, vou se puder, na próxima.
Eu espero, não tem importância, sem drama já estou chegando, galera!
Sou fogo, quando insisto difícil é desistir, a história não acaba, nessa caretice, nessa vida tão estacionada.
Se pensar bem, até uma borboleta, em suas poucas vinte e quatro horas, é muito mais agradecida.
Por um triz, a vida ainda me faz feliz, porque senão, eu vou me perder com certeza, nesse mundo tão calado.
Que não quero, nem em pesadelo assumir!
 É uma coisa, tão obvia e mastigada, são as sobras das dores alheias.
Das coisas que não tenho como saber desculpe, mas, as desconheço.
Prefiro, espalhar um pouco mais de bom humor, livre e solta por ai.
Existem, milagres?
Então, Amén!
Que mais, será que posso lhe dizer:
Vamos, indo levando fé meu bem, é o que interessa.

domingo, 21 de abril de 2013

Olhos d' água

Por: Maiara Cecília

Já, se passa das dez e hoje eu vim lhe contar que, ainda me consolo com o forte café.
Será que, posso vir a imaginar que meu amor, ainda estará lá?
Entusiástico, com brilho em olhos de menino, meu copo d’água em sede voraz.
Desatino!
Quantas, dessas águas ainda hão de rolar, sou ou não sou afinal, feliz?
Sempre, me pego a perguntar.
A que horas se conseguir me lembrar, quem mesmo disse Adeus, a quem?
Dizem, que o passado não vale a pena carregar, que faz a gente adoecer.
 Mas afinal, quem disse, adeus a quem?
Pois, se me lembro bem, nunca pude conquistar seu carinho, pois eu acabava fechada, centrada, lendo poesias concordo, regradas.
E você quietinho, com um risinho de lado, tão doce e alvejado por tantas outras...
 Talvez, bem mais apaixonadas e dispostas a sofrer, por um alguém que eu nem, sei se consegui de fato, conhecer.
Falta de tempo não foi porque me dispus, mas, ás vezes, em certas horas o relógio entorta, o telefone já nem toca, e a caneta não mais rabisca.
 Quem dera! Não ter deixado, a saudade que fica.
Karma, quanto mais se reflete mais se escreve, talvez também, mais se sofra.
Quem dera! Tivesse, ainda arrancado coisas líricas de minha boca e não me deixado, esse desfeito.
Porém, já que bem ou mal, lá ou cá, dá-se um jeito, eu ainda prefiro me lembrar dos jogos de futebol, dos sois de Domingo.
Onde, o seu cheiro me lembrava da casa, das memórias de menina.
Onde pelos cantos eu suspirava e sorria mais, vivia!
Vivo, agora talvez em trovas de certo, melancólicas ouvindo a possível, voz do coração.
Ou seria, o som das preces dando razão, permanência, a idéia de que algo bom, por muitos e muitos anos mesmo, relutante, a gente, não esquece?
Vou procurar mesmo, que sentida algo que convenha do outro lado, da vida.
Eu sei como é dura a despedida, porém, não nos cabe chorar.
Sei que, isso lhe parece de certo, infundado, insensível, até desconexo, mas quem garante que mais alguém, com nossos motivos tão profundos, demonstrará, por nós também, até erroneamente e eternamente, o mesmo?
E é disso que, lhe confessando tenho medo, de não ter mais a sua bondade.
De não, poder por ti ser persoada, devido às tantas juras e promessas que lhe fiz, e nenhuma delas sei que já pode ter notado, cumpri.
É por isso, que tomando a ultima dose de coragem onde estiver, se puder lhe deixo esse humilde recado, como prova de que em tal sentimento tão bonito, e amigo tive fé.
Talvez, tudo mude, tudo se confunda outra vez, mas se puder deseje-me sorte para que consiga sorrir, sem consentir o que a sua falta me trás.
É de um sofrer muito vil ver-te, mas, não poder ouvir sua doce voz!
Imaginar seus lábios, mas, nunca possuir coisa tão formosa, tão sublime.
É como se para minha alma não houvesse sequer, nem mesmo, no castigo um pedaço de pão.
Se não tiver mais teu amor, tua face para recordar então, hei de talvez, partir sem nem mesmo, redenção!
Peço hoje, a Deus nessa noite vazia que ele dê aos homens um dia, uma luz como a sua.
Luz bondosa cheia do mais puro, Amor!
Quem me dera, poder ter passado tantos dias, tão pouco vividos, contigo.

domingo, 14 de abril de 2013

Sete Passos


 Por: Maiara Cecília

Arruma aqui, ageita ali, o relógio já me faz despertar!
Tempo precioso, de começo tudo se parece um alvoroço, mas com paciência cada coisa,
 acaba ficando no seu lugar.
Em certas memórias, se não vier a falhar realmente, se tem muito pano para a hábil agulha.
Dias radiantes, de perfume doce, acariciando a alma ás vezes, tímida, pode acreditar.
 A cada dia, se tem uma surpresa, algo que ainda se tem para fazer, basta olhar e entender, que quem não, quer
perder o rumo tem que ser pontual, nesse mundo.
Dobra, desamassa com carinho, as roupas estão pré-dispostas nos cabides que bom, bem rapidinho.
Se bem que, se precisa de mais etapas para se fazer tudo isso, confesso.
Um pouquinho, de café com leite e na mão o casaco, de algodão, pé ante pé aprendendo, com os pingos nos is, a ter
mais disposição.
 Deixo antes, de partir fechada á porta, o calendário espertalhão me surpreende mesmo que, no celular com mais
uma Segunda-feira, que confusão!
 Prefiro, então não me parecer por qualquer que seja, a razão ansiosa, mas também não rancorosa.
 Onde nem sei, ao certo qual é a estação, sei que tenho consulta, mudaram os remédios...
Como se para viver déssemos importância talvez, a espremida bula, dentro da guerreira caixinha, essa também, por sorte sobreviveu
a impaciente faxina alheia, pobrezinha!
E lá se vai, para a vida que segue, a rainha das estradas tortas de esquina em esquina, render-se, ao aconchego da Cidade grande.
Quem dera, ela que sempre acreditou na independência da mulher, tem que dar de si mais do que, pode.
Felizes dos homens em casa que levam a vida um pouco mais sossegada, futebol e petiscos, Please!
Algumas flores em meio ao concreto, sorrisos, abraços ás vezes, também ocupados, porém, com afeto.
Nos jornais até, os cães amigos dos homens, não andam nos seus melhores dias, e assim tudo graças á Deus recomeça.
E eu que pensava que, só os gatos fossem assim, mas quando a gente acha que já viu de tudo e ai que percebemos,
que o que conhecemos talvez,seja ainda pouco, mesmo que em segundos.
Arruma-se papeis, livros, canetas, juntos ao criado, e quando a noite chega ou me rendo á um drinque Rosé pelos cantos, aguçando os ouvidos,
 para as histórias, ou quando sem perceber se fizer à hora, ainda que garoando disponho, o cachecol e me rendo aos sonhos de Amor, prestes a
reconhecer o ruído da maçaneta.
 Feito a uma criança que, ao pé do travesseiro ainda mesmo que cansada e com fé em relação, a alguma melhora me esperam.
Quantos, já não conheci, talvez, até tenha seus rostos gravados, mas quem diria, a sete passos dessa jornada como Mulher até, meu corpo,
meus sentidos, foram embalados e com instruções que não sei se muito valem, os devolveram, para mim.
E de fato, de hora em hora, ando me sentindo inerte, meio que desavisada, a temperatura do corpo sobe, meu “eu” será que, é o mesmo de antes?
Ainda não entendi, o que houve, desculpem por mais que já, me explicaram.
O que é que, eu faço?
Até quero, as estrelas, mas me parece que essa ainda será, mais uma fase de chão!               
Fui para capital atropelando, outras coisas corriqueiras, mas, por lá que pena, muito requinte pouca despreocupação...
Poesia melimetrada, sem improviso, sem ser saboreada com gosto, tédio para todos os lados, maciço!
Muita eloqüência, tudo bem a aparência, mas, que culpa me pergunto, tem os pequenos que só querem brincar?
Vou lhe contar, outro pôr - do sol que por janelas pequenas não vi, mas quem dera, os arranhásseis e o Jazz de praxe,
 providenciam o beijo de boa noite, que naqueles dias não puderam, me ser dados porque, o Lar não era, o lar.
O quarto, branco e frio de instante, de mim se tinha pequenas coisas, mas aquelas coisas não poderiam por tanto,
 tempo ficar também.,Logo me mudei, uma façanha quem sabe, até, para um caracol!
Mas, quem dera pelo menos, com a cara a tapa, fui além, mas se for assim, que tolice porque ainda por um,
me encolho num canto se a outros no lixo, no luxo que talvez, vão me querer?
E é isso o que vou fazer, dar tchau ao passado, levar fé e papel para rabiscar algo e explorar, o novo!
Pronto, já sem choro nem mais vela, me decidi.
Vou dormir com os anjos assim, espero, se eles não conflitarem com os diabinhos.
Levo o dia-a-dia com atitude e esperando quando possível, encontrar coragem numa simpática, prece.
Já tentei ser mais santa, mas se digo surpreendo algum conservador, se não digo sofro por não brincar, para como dizem: “Quebrar o gelo”.
Já me convidaram para ir ao culto, mas não quis, não por descrença, talvez seja, porque será que, sou alguma candidata a ganhar,
 mesmo uma aureola?
 Porque pensando bem, acho que iam ter que fazer uma lista tanto daquilo, que fiz, quanto daquilo que, deixei escapar.
Haja, Paciência para conhecer, tão rebelde criatura, aliás, será que a serpente não é a minha xará?
Uê quem, sabe talvez, seja alguma coincidência, vai entender.
Um brinde, sem duvida aos caminhos tortos, caíram confesso tão bem, como a botas de inverno!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Crescer

Por: Maiara Cecília
Caro leitor (a), me sinto lisonjeada por participar do grupo que discute, a igualdade entre os gêneros numa aclamada rede social.
Oh, meu Deus! Finalmente, um milagre de fato, está acontecendo: As pessoas não estão ficando mais caladas em suas casas, quer dizer, elas finalmente estão acreditando na sua capacidade de se expressarem.
Você não sabe, o quanto eu me sinto realmente entusiasmada, quer dizer, a procura por um lugar onde as pessoas o compreendam, de fato parece estar chegando ao fim.
Depois sabe, de tantas lágrimas e solidão, me sinto mais completa, com relação ao lado mais humano e não apenas, preocupada tanto com aparência, apesar de ainda existir a cobrança, a pressão da opinião precipitada dos que, estão á volta.
E isso, machuca cruelmente, não é mesmo?
Bom...Além, de agradecer demais pela oportunidade vim, tentar expressar como me sinto com relação à imagem que os cineastas de maneira geral, se assim, posso dizer, transmitem dos adolescentes.
Mas, de forma alguma vim criticar o seu trabalho.
O problema é que com relação, por exemplo, a sexualidade, se tem atualmente muito conteúdo, mas pouca filtragem disso, pouco diálogo e uma busca pela melhora no relacionamento com nossos pais, ou outros responsáveis. 
Quer dizer, será que os adolescentes são tão imaturos assim, para tentarem tomar a iniciativa de procurarem se informar melhor?
Quer dizer, não acha meio geral transmitir que a maior parte deles, gosta de beber, usar drogas e ter relações intimas, totalmente despreocupadas, tipo: Não estou nem ai, se isso afetar mais alguém?
Quer dizer, porque não podemos gostar de livros, de respeitarmos as pessoas moralmente como elas também merecem, mesmo se formos uma minoria mais tímida e sensata que procura ter um foco, na vida ao invés, de ser tachado tão impensadamente, como parte sem trégua desse “Todo”.
Quer dizer, até quando vamos, pensar que o problema, no nosso País é a falta da educação, se são os indivíduos que têm que, reforçar essses essências alicerces, no fim das contas.
Quer dizer, a constituição, só trás a lebre, que vai ser tirada da cartola mas, cadê o mágico para dar conta do espetáculo?
Entende não foi a tentativa, criativa e anima de condizer como alguma das obras da Thalita Rebolças que me chateou, até porque desde os meus 14 me identifiquei a beça com o que, ela escrevia, mas sim, com esse possível julgamento, não muito em boa hora, já que procuramos dar tanta importância a eles falando dos direitos e a importância do voto, o quão interessante é experenciar os exames de vestibular.
Não me é possível, que com todos os progressos sejamos tão impulsivos assim, ora!
 Pessoal, algo não vai bem por mais que, ainda ao certo não saiba o que é, não está estável.
Sei que, se parece loucura mas, se necessário for, vou dizer o que penso, porque acredito numa transformação, num consenso entre essas etapas, pelas quais estamos, ou ainda iremos passar,
Quer dizer, eu vou continuar os encorajando, não temam, façam aquilo que está em seus corações, e ás vezes, quando ouvirem um não é porque seus pais os amam muito para que você cometa algum erro futuramente depois, irremediável.
Pensem nisso, táh!
eu sei que, depois vão me dizer: nossa mais o texto ficou imenso e
tal mas, eu confesso que não aprendi ainda como resumir, uma indgnação, puxa verdadeira.
"Crescer, não é fácil porém é algo, raro já desistir talvez, seja fácil e corriqueiro, até porque quantas chances para isso, não nos são oferecidas?"

domingo, 7 de abril de 2013

Susie

Por: Maiara Cecília

Calma, eu sei que se parece estranho, mas, é só um codinome!
Aliás, estranho foi como nos conhecemos, naquela noite.
Cheguei com uma cantada ruim, porém, era o único, truque que tinha na manga.
Tudo aconteceu meio que, de improviso.
Os amigos já, andavam me falando que era roubada, que ia me meter numa grande enrascada.
Mas mesmo assim, resolvi arriscar pagava pra ver, do que ele era capaz.
Ainda que, estivesse me sentindo meio tensa.
Pequena Susie, quem diria, aquela coisinha linda sabe mesmo, o que tem que fazer.
Consegui deduzir, pois, no vai e vem, já tinha pago quase, quatro copos!
E ainda queria mais, então lhe perguntei sem hesitar, Anjos, caem do céu?
De repente, até os amigos dele estavam me dando uma moral.
Deviam estar pensando, surpresos: É coragem demais, para uma pirralha!                  
Quem diria! Perfume ardente, olhos penetrantes algo, que até então, ainda não vira.
Minhas preces, haviam resultado num verdadeiro, milagre ou será que, numa completa perdição?
Era um alvo e tanto, quem sabe a sorte me traria algo mais?
Ele queria mandar ver, com certeza, ir para um canto mais reservado.
Você sabe, como é colocar um alguém, em potencial naquele carro.
A pequena Susie gosta, de prata, coisas reluzentes, têm um belo rebolado.
Que potencial para seduzir, quer fisgar algum trouxa, e mandar ver!
Gastar bem, quer alguém que abra de fato, a carteira.
Dançar na pista a noite inteira, eu não estou brincando quer fazer alguém, como eu desavisado
perder o fôlego!
Cuidado, cuidado, aquela coisinha sabe mesmo, o que quer.
Se conquistá-lo terá sorte grande, será invejada, poucas se atreveram.
Eu que, o diga, mas quem diria, ele parecia estar na minha.
E eu ia acabar, fisgando um peixe maior do que, a minha rede.
Uma façanha, formidável, em tão pouco tempo de experiência, nessa jogada!
Se não fosse é claro, meu pai para me tratar ainda como a uma garotinha.
Que logo cortou o clima, me fez pagar mico na frente do pessoal.
Tive que ir embora, mas, fui morrendo de tesão.
Aquele já, estava na minha eu sabia!
Queria ter ido com um alguém de cima, a baixo até, se cansar.
Achava que tinha, o que ele queria, até ai nada de mau.
Tive que ir embora que nem, uma mané apenas, imaginando o que ele poderia ter feito comigo.
Um estrago, que adoraria ter presenciado.
Não me continha de vontade, ele conseguiu me ascender.
É um impulso sexual descontrolado, funcionando como que, a uma droga.
Calma meu bem, não fique com ciúmes, porque o deslize foi apenas, de momento.
A carne, infelizmente é fraca, não posso esconder sendo hipócrita.
E esse é o meu problema, porque depois, não quero parar.
Tive que ir embora, estragar tudo.
Fiquei, no final da cena apenas, imaginando que outra pessoa, poderia ter continuado
com a melhor, parte que perdi.
Mas, não fique com ciúmes da pequena Susie porque, vou tentar lhe prometer que nunca mais,
 irei cruzar o seu caminho.
O que acontece, na noite permanece na noite.
E não falaremos, mais disso, para não virmos a discutir, ok.