domingo, 3 de setembro de 2017

Um encontro para lá de inusitado dia 03-09-17, certo!


Por: Maiara Cecília
Estava eu dormindo me aconchegando tranquilamente por entre as cobertas.
A noite dava ainda sim os seus já conhecidos pingos gostosos de chuva quando de repente, algo chamou a minha atenção.
Pois, na casa reinava me parecia que até então um silêncio absurdo.
Onde até mesmo algo digamos que bem lá no fundo dentro de mim ainda sim me parecia que pedia, que gritava praticamente por um pouco mais de prazer e de talvez quem sabe por aqueles instantes tão mais belos de felicidade.
Até que, parada a porta do meu quarto em meio ao escuro da casa e as estrelas eu apenas conseguia enxergar e com um pouco mais de esforço uma sombra que por ora me era bastante familiar aquela altura.
Mas, ainda com um certo medo e digamos que tomada ao mesmo tempo por um momento de coragem eu resolvi perguntar:
- Quem é?
Até que, a voz que veio ao longe chegou aos meus ouvidos na verdade feito um sussurro:
- Ora, sou eu Maiara querida!
E essa voz que vinha ao longe ao mesmo tempo em que me causava uma certa alegria trazia á tona para mim também ainda mais depois de tudo o que ocorreu um certo pavor:
- Você não se lembra de mim?
E essa tal sombra ainda prosseguia com aquele seu jeito petulante que só um alguém é que coincidentemente o tinha:
- Aliás, faz tanto tempo não é verdade que nós não nos víamos mais como antes.
- Até por que, você já deve á essa altura ter fechado o livro não é mesmo, hã? 
 Ai meu Deus, só tem um ser que nesse mundo inteirinho pode ter essa risada tão mais desafiadora mas, ao mesmo tempo tão certeira e que ainda sim depois de tanto tempo que consegue vir á causar algumas pontadas na minha barriga de euforia até que por fim, eu me atrevi a perguntar mesmo já sabendo que a resposta se confirmaria bem lá no fundo, no fundo dos meus pensamentos:
-Cobby Richard Terceiro o que cargas d’água você está fazendo em minha vida aqui e agora hã?
- E ainda mais puxa vida á essa hora da madrugada?
Até que, de novamente ele demorou como já era de costume para vir á me responder.
Porém, eu senti que o seu hálito quente estava um pouco mais perto e demais do meu rosto além de eu estar sentindo digamos que algo um tanto o quanto gelado percorrendo uma de minhas orelhas:
- Ei, você só pode estar brincando comigo não é,hã?
Eu ainda sim, lhe respondi com um certo tom de ironia e ao mesmo tempo de raiva  em minha voz:
-Olhe, me Deixe em paz Richard afinal Chantilly já está morta e tudo voltou sendo assim a ser tudo como era e é claro que, como você bem queria não é verdade?
Mas, ele ainda sim insistiu mais um pouco em ficar até eu enfim conseguir acordar desse meu tal sonho que nem mesmo eu conseguia saber até então o que poderia ser no fim das contas:
- Ah, minha viuvinha se você deixasse bem que eu com muito prazer ficaria!
- Mas, como infelizmente eu não pude lhe trazer morangos ainda frescos por um instante se você ficar de olhos fechados logo meu bem, você irá notar que eu ainda estou parado bem aqui na sua frente de joelhos sob o seu tapete.
Porém, como eu já não acreditava em mais nada do que ele me dizia eu então o desafiei o que, aliás, fez com que eu  me sentisse um pouco mais preparada para que soubesse lidar com a minha própria criação que me saiu pelo avesso:
- Ora, mas se você está de joelhos sob o tapete do meu quarto agora como você já bem disse então por que eu é que não posso enxerga-lo direito hã?  
Ele ainda sim talvez tenha feito naquela hora uma expressão de  “cara amarrada” ou seja, de que provavelmente não estava esperando por essa minha tal resposta. Mas, mesmo assim ele bichano tão mais sorrateiro insistiu:
- Ah minha florzinha ainda sim, tu é que me cria caso!
- Ah, se eu pudesse leva-la para mim as coisas seriam tão diferentes...
- Mas, como eu bem sei que Deus infelizmente ainda está por alguma razão ao seu lado eu agora preciso ir, sabe.
- Afinal, meu anjo o sol já está nascendo e eu sinceramente ainda terei que esperar talvez por mais um pouco até que você venha á cair.
E eu que já não era mais tão boba nem nada, já fui logo é lhe expulsando de perto de mim:
- Ora essa, não me diga mais tantas bobagens Richard fique quieto !
- Pois, afinal de contas Deus é que me livre e é verdade  ainda mais de ter que só de pensar em vir á querer ficar junto então de ti, viu.
- Aliás, cruz credo onde é que já se viu uma coisa dessas? 
- Por que, eu é que não vou me arriscar a dar a minha alma para ninguém ouviu.
- Então se você não se importa, chega de ralhar e vai-te embora logo daqui Peste.

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