Por: Maiara Cecília
Andei pensando, na espuma salgada do mar sob a areia num fim qualquer de tarde.
E de repente, me deparei com a mais sincera das verdades: Que eu sempre lhe amei, mesmo que sem entender ao certo o porquê, o e para quê de rasgar um momento escrevendo assim talvez um poema mascando chiclete e notando que logo num canto, também, deixarei meu par de tênis.
Notei que, andei tão Down ultimamente, mas, nesse apressado tempo senti falta do que me faz ser mais digamos que espevitada, alegremente inconsequente, sabe... dar risada olhar para trás depois de tudo pronto e ainda me surpreender com o que de mim, se libertou.
Fico tão mais feliz quando, meu pai diz que eu não tomo jeito, que eu escrevo aos olhos de meu avô sobre coisas que hoje na verdade ele não consegue entender.
Quem diria... Que escreveria história fetichista, que escancararia versos com tão pouca idade sobre fazer amor, e ao mesmo tempo pensar o quão bom antes de dormir que aqueles beijos me teriam sido se não fosse talvez, obra imprevisível do tal destino uma coisa tão mais extraordinária!
E daí? A vida não é para ser vivida, de forma bem intensa, aquela que enrola mais algumas horas quando tudo está tão bom.
Para ela essa tão bela imagem se pudesse eu traria sempre um tom, uma nota pierrô degustaria o mais nobre de seu licor, meu vicio por inteiro em fruta e flor.
É por isso que gosto no fundo, bem lá no fundo de escrever sobre o amor pois, se a realidade me chama eu enrolo pela minha própria vontade mais um pouco e ai sim, somente bem mais tarde, a sua porta á bater estou.
Deixando a mercê do concreto, os cacos do espelho que refletiam antes pensando bem apenas a imagem da fútil menina que nada até então talvez da mágica que já existia dentro então de si mesma percebia.
Mas, agora bom que o tempo passou, que algo mais se modificou, que para melhor por fim aquele imenso caos se renovou.
A borboleta por si só agora quis voar, quis do casulo por alguns instantes se desprender,
Sem esquecer é claro que, de quem sobre o certo e o errado lhe ensinou quando o mundo lá fora ela ainda não na sua forma digamos que um pouco mais monótona e crua por si só conhecia,
É...Pensando bem, olhando um pouco mais para as lembranças mais açucaradas nesse meu mais recente passeio do que me tenha sido talvez o passado para o presente hoje eu sei que o que talvez tenha me feito tão mais feliz naqueles instantes ainda mais tão gostosos mesmo que quem eu mais amei tenha ido embora para o mundo real é que isso tudo e que impressionante pois, essa tal mágica, essa tal simplicidade tão mais digamos que quentinha e que ainda percorre por todo o meu corpo ainda provou ser tão forte o quanto quebrando assim também todas as possíveis barreiras que eu mesma acabava ainda criando em minha mente para que desse jeito eu pudesse tentar evitar a dor da saudade.
Mas, hoje mais uma vez a vida conseguiu provar bem diante dos meus olhos que pelo contrário que o que mais nos apaixona mesmo depois de terem se passado já tanto, tanto tempo que esse amor, essa bendita sede por algo á mais em nossas vidas que isso é uma coisa que infelizmente não pode vir á ser sepultado.
Ou seja, por mais que eu queira continuar mentindo ainda sim sobre tudo isso para mim mesma bom... Talvez, eu possa tê-lo até então criado mas, hoje o problema é será que, eu sirvo mesmo para vir á estar com os dois pés no chão presa a realidade?
Bom, por hoje eu acho que é só tudo bem, querido!
Um abraço, muito amor, muita luz e muita sorte para você também okay (:
E fique com Deus tá bom.
Enfim...Até mais, então tá.
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