sexta-feira, 21 de março de 2014

Humano!

Por: Maiara Cecília
Me perguntei certa vez, se era humano acordar de pijama!
E segui então, inúmeras vezes me perguntando mais ainda se continuarei a abortar os versos ternuos ou mesmo, as pequeninas rimas que não trouxe á luz.
Seriam esses por um caso, menino ou menina afinal?
Mas, hei ainda sim de me ter por feliz sendo uma mera aprendiz na escola dos poetas!
E quem me dera, não ser apenas uma singular e tímida Amante do dia-a-dia.
Que em muitas vezes, que irônia acha que sabe o que quer da sua vida!
Mas, em outra nem ao menos, sabe o que da sua existência pode haver ainda por esperar...
Então, faço apenas minhas silenciosas orações antes de me deitar como de costume,
 tentando acalmar meus desejos...
Mas, seriam eles possíveis ainda sim?
Ou apenas, não vão deixar de ser na verdade, o que são?
Afinal, não se pode negar, nem fugir daquilo que está a se mostrar em seu espelho.
E talvez, o que importa pensando bem nisso tudo é a fina Arte de se reconhecer!
Aceitar quer dizer, aquilo que se pode enxergar, seja no seu intimo ou ainda, em seu coração.
Porém, ficar se perguntando quase que a toda hora lhe dá a sensação de ser escravo do tempo.
Mas, hei ainda sim de me embriagar de Amor?
Heii de carregar comigo uma espécie de ressaca anos mais a frente mista, de tédio e vaidade?
Ah, quantos porquês!
E ao mesmo tempo, quantas vozes dentro de mim fazem-se ouvir, quando na verdade eu que sou aprendiz não consigo encontrar minhas próprias verdades para que elas então, venham á sair elas de meus lábios.
E quantas , quantas vezes mais será que me renderei á aquelas encatadoras memórias que fazem correr de meus olhos desapontados lágrimas?
Lágrimas sentidas, assim como o pesar de uma estrela quando ela cai ao mar.
Mar esse, sem rumo,de ondas frias nas quais encontram descanso apenas, as conchas e as algas!
Ou mesmo, o sol que reflete ainda sim, como que altivo e imortal a sua luz sob a espuma cristalina.
Ser humano, é a tentativa de tentar entender que você passa a ser alguém, se de fato você aceitar e não mais esconder que é feito de carne, pele osso, e sangue.
Sangue esse, que só vai parar de correr quando o espírito se cansar.
 E ao contrário, deste o relógio do tempo diante do pequenino e frágil homem se apressa a correr mais e mais.
Sem esperar enfim, por oferecer-lhe uma brecha á mais.
Ou mesmo, que seja  um resquício do mais puro perdão.
E quem me dera, se pudesse alcançar esse perdão pois, ele me valeria mais do que todo outro, e toda a prata da qual se possa então, querer enquanto se dá esse homem por querer também existir ora,  na terra!

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