segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Chapeuzinho

Por: Maiara Cecília
Feliz dela Chapeuzinho, que encontrou logo, o lobo.
Tão bonita e arfante, com seus cabelos negros como o breu.
Oh, que coisa como vilã ninguém até hoje, a reconheceu! Que sorte, encobrir com feição inocente, ato tão cruel. Pobre rapaz, que cruzou seu caminho, pois, os críticos o culpam atualmente como a tal menino.
Que com um ato tão rebelde, apenas estava esperando quem sabe, por um pouco mais de amor e carinho. Ao contrário, quem diria, da doce que não era doce Chapeuzinho! Pois, com jeito de menina acabou a fabula sendo ainda, a heroína.
 A inocente vovó a esperava, com o capuz que lhe dera com tanto gosto em sua casa, mas ela sua astuta netinha conduzia tal estranho, muito ocupada. Mal sabia ele, que embaixo de um travesseiro mocinha indefesa, o trataria com tamanha frieza. Graças á Charles Pierraut agora sabemos, mesmo com um fim triste e nada infantil que até os homens muitas vezes, não podem apenas se deixarem levar pela questão, da beleza!
 E ela netinha danada, com cesta e tudo na madrugada deixou para trás, a casa. E sem mais nem menos, realizando seus obscuros desejos, sumiu. Mas, para onde? Nem, a velha coruja que estava em cima da árvore viu!
Mas, que engraçado porque seu pai e sua mãe nada depois, lhe disseram?
Simplesmente porque mocinha, que é mocinha por traquinagem não se atreve nunca, a contar o que faz. Imagine, fazer tal coisa dar assim, a situação de “bandeja” se sabe que, depois quem lhe espera chegar atrás da porta não é o seu lobinho querido.
 E sim, umas boas palmadas e o couro ardendo do cinto! Aquele olhar esbravejando do pai e aquela mesma história, que é para se criar o tal do juízo.
E como o aperto se finda? Sempre, se possível com aquela ligeira saída: Aquela, carinha bonitinha e aminguada de “Tá bom, papai eu juro que, não faço mais isso”
E o mau dos tempos modernos é esse, quando menos se espera a gente vai para a floresta novamente e lá fica achando, que o que não se deve fazer é divertido!
É o mesmo, que um pouco de vinho, uma, duas na terceira vez mesmo, “no não” você acaba fazendo mais vezes, só para achar que é a tal, pois o perigo é doce. Mas, o resultado da confiança quebrada acaba sendo também, amargo!
 Porque o pior é entender que, você ainda conscientemente, o seu organismo pode estar prejudicando.

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