domingo, 11 de agosto de 2013

Óbvio

Por:Maiara Cecília
Eu estranhei, porque você não estava lá!
Você só estava na lembrança, distante de uma terra qualquer e doce.
Distante, talvez até demais!
Puxa, me surpreendi porque tua falta senti por quase, um ano sem saber.
Terra onde, o tempo não passava, as lágrimas iam embora.
Tempo bom, tempo feliz!
Onde, você nunca estava longe. Onde, era meu menino sempre a sorrir.
Quem me dera, pudesse entender mais do que deveria.
Mais quem sabe, noite e dia.
Palmas para quem vive, vive sem conseguir chorar!
É coragem, é bravura diante, de uma dor que não se finda.
Uma saudade imensa que não se consegue apagar.
Abandonar nem mesmo, com todas as outras ilusões no mundo!
Palmas para quem vivi, sem se embriagar em gotas de amor.
Feliz, de quem quando, ama a falta não consentir.
Mas, agora uma surpresa já me espera.
Porém, é obvio, é o tédio...Companhia de travesseiro.
Calado tormento, me dá um abraço envolto á insônia.
Não acho isso justo, mas o que hei de fazer?
Se o coração sofre ainda mais com um amor que de todo o jeito, não se pôde ter.
Quem me dera, pudesse ter dito todas as vezes, em que me perguntavam
se eu o amava que: Sim!
Quem me dera, pudesse ter deixado o quanto antes, de mentir para mim mesma.

Mas, agora depois de tudo o que fiz, me cabe apenas não mais insistir.

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