sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"Quem sou eu?"

Por: Maiara Cecília
Resolvi, me sobressaltar o quanto antes, da cama para poder executar a introspectiva tarefa de escrever, estranhamente algo talvez, sobre mim mesma.
Quer dizer, não que eu não esteja surpresa e me sentindo até, lisonjeada pelo convite, mas, creio que não sou aquela pessoa sabe, de se gabar, que adora falar de si o tempo todo.
Que adora, pensar que o mundo aos pés dela, sempre teve o papel de lhe servir como um grande espelho!   
Um mundo, em que nada mais á ela importa, a não ser a instável sensação de segurança que lhe trás quando, ela constrói através do seu próprio, reflexo a sua então armadura!
Puxa, está ai uma surpreendente constatação: O espelho, para os que se dizem, reis e rainhas do seu próprio nariz, creio que nunca fora um bom lacaio.
Afinal, quanto mais você nele se apóia mais, ele te critica lhe dando sempre, razões desnecessárias para que você não se aceite, não se ame, não se respeite como é.
Lhe mostrando sempre, um ideal sufocante de eterna satisfação que por mais que venha a tentar alcançá-lo, sem saber mais mentirá para si mesmo, mais pelas suas próprias mãos acabará se prejudicando, ao longo de um caminho do avesso, que se não impedi-lo tomará conta de tudo o que de saudável, acabou construindo!
Criança? Que criança...Acho que, não me reconheço mais como uma. E ás vezes, quando algumas pessoas me dizem, que se pareço com uma de inicio, me arrepio lhe confesso.
Acredite, quem imaginaria que a própria feição pode também, vir a enganar?
Porém, também acho graça, pois, quem sabe as pessoas não me estranhem tanto como tem o costume de me chamar por Senhora, do que de senhorita a telefonista do outro lado da linha com um sotaque mais ríspido, e inquebrável que pude reparar sem querer, no planeta!
Puxa, sei que poderia ser até um comentário um pouco cruel, de minha parte, mas quem sabe, ela levaria jeito para se tornar comediante?
Afinal, quando ela começa a falar eu do outro lado da linha por educação, tenho que tentar me segurar, rezar realmente porque é tentador não conseguir no bom sentido rir, de tal sotaque tão inesperado.
Oh, pelo amor de Deus porque de uma vez por todas, não venho a realizar verdadeiramente essa oportunidade, que me foi entregue?
Oh está bem...Vou tentar começar então, quer dizer quebrando barreiras talvez, de timidez, de uma possível, falta de coragem para lhe mostrar mais de mim.
Sabe, as questões que realmente se camuflam em meio a um bolerinho de renda, e um colar bonitinho e brilhante de uma borboleta.
Quer dizer, prefiro morrer como um alguém mais sincero, já que a essa altura não irá me adiantar esconder mais nada, sentir uma pontinha de pudor.
Porque, as maiores coisas de uma “Boa vivam” como na conhecida, expressão irremediavelmente, já escrevi.
Não me adiantaria talvez, esconder diante do óbvio.
Quer dizer, convenhamos uma fetichista que se preze talvez, devesse ter negado desde o inicio, agora o leitor é meu juiz!
Cabe á ele, vir a pensar sobre mim, ou sobre o que escrevo, o que lhe convém.
Poderia, eu agora estar tomando um pouco de vinho, relaxando, dando asas a fértil imaginação...Imaginando, aquele belo par de pernas compridas e joviais se enroscando numa cadeira, qualquer.
E como sempre, acabo adivinhando o mesmo ponto sem rumo, no meio de uma linha:
 “Que sorte, têm aquela cadeira e para variar, quase que todas às vezes”.Onde, nem eu se comparado com ela nunca, pude me atrever á chegar perto.
Sejamos francos, quem nunca quis um pouco mais de entusiasmo na própria, vida?
Quer dizer, é a saída mais quente que se tem e empolgante por sinal, quando se está no ensino médio confrontando a demora das horas, numa aula interminável e entediante sobre medidas e ângulos, dos ângulos.
Você sabe, que não tem saída a não ser a de ficar e contar depois, com um meio sorriso como foi na sua manhã a repetição, de certas coisas das quais a sua cabeça não gosta, não entende por mais que, não lhe falte vontade em contornar isso, em aprender mais uma prioridade.
Difícil, não? Mas, continuemos afinal lhe jurei que seria franca, por mais que esse texto não venha a se encaixar amanhã, numa tarde de poesia.
Isto está me parecendo, como que uma auto biografia.Espero, que dê menos do que mais uma folha porque, tem certos detalhes que, não precisam ser descobertos.
Esses têm que, permanecer com a gente mesmo!
Por outro lado, sempre pensei que as partes entusiásticas da existência se parecessem como um embrulho de natal, onde se desenrola devagar o lacinho, depois é que vem o interesse pelo resto!
É sempre, aqui entre nós com as pontas dos dedos, o mais delicada o possível senão, acaba perdendo a graça.
Bem...E eles são assim mesmo, fique tranqüilo (a): Alguns, sempre cheiram bem talvez, se não me falha a memória á chiclete de menta, sempre mais macios, e rosados por debaixo de uma camisa branca, ou azul marinho. Ah, e sempre mais encorpados, onde você sabe que só pode ir por integridade, até a parte de cima, mesmo que a curiosidade esteja lhe atinando para saber como é a outra.
É realmente, eu nunca pensei que diria isso, mas, “Sexo, é sexo e amor é amor”.
Hum, questão complicada á vista, porque convenhamos pelo que eu entenda pelo menos, como já aconteceu comigo na sua cabeça, não adianta se enganar se você prefere coisas mais encorpadas. Pois, na sua cabeça a primeira sensação que chega, é a de preencher o espaço, para a sua satisfação.
 Já quando surge, o sentimento puro mesmo é ai que, você não leva em conta de vista a aparência, pois, acaba pensando nos dois envolvidos, nas questões mais humanas.
É algo mais sério, que depois é difícil para voltar atrás!
Então...Não dá, para misturar os dois, não tem jeito, eu também tentei pensar que não era bem por ai, mas, talvez no fim embaraçosamente seja.
Bom... É isso o que eu sei, até agora e você também, já deve ter ido mais adiante então...Você me entende, que é uma questão, puramente de se arriscar, de se tornar papável.
Mas, com o risco de se tornar também, uma confusão mais tarde danada!
Quer dizer, eu mais vivi o que me foi permitido pela minha mãe talvez, o que as pessoas mais conservadoras pensaram ser viável para que vivesse.
 Questão superficial, ao meu ver de se viver de acordo, com sua faixa etária, de se querer padronizar mais um, entre tantos outros.
Lhe confesso que, não sei também o porquê disso!
Porquê, não deixar que as pessoas se sintam felizes, a seu modo e por elas mesmas?
Porquê, dessa criatividade para criarmos besteiras.
Bem, cada um, é cada um, mas, agora você talvez, já tenha mais uma noção de mim.
Quer dizer, talvez agora você ainda surpreso tenha pensado mais de mim, do que uma menina desastrada, com os sapatos rosa e o cabelo comprido e que, bom!
Eu também, me sinto aliviada, um pouco abismada ainda, com a vastidão da franqueza, porém, foi um momento e tanto essa experiência.
Eu e talvez, o meu segundo “eu” lhe agradecemos por ele, não precisar mais vir a se esconder, como que embaixo do sofá quando, passarmos por mais momentos como este.
Quer dizer, que superamos quem diria, mais alguns receios!
Quem diria, que aprenderia em silêncio comigo mesma, mais do que imaginava.
Quem diria, que uma pontinha de um instante de inquietação poderia quem sabe, revelar tanta coisa ainda mais, num dia só.  
Quer dizer, se quiser fique á vontade para esquecer cada besteira que eu disse.
Oh, puxa isso é tão...Esquisito!
Quer dizer, como um conselho meu de coração: Continue, por favor, com sua
 Inocência está bem, porque ela é um presente muito valioso e raro.
Isso, afinal temos poucas lembranças mais singelas e verdadeiras onde, a felicidade estava á poucos passos para ser encontrada.
Acho que, já temos muitos monstros, muitos lobos maus por ai, maltratando quem não merecia.
E isso é muito triste, não é mesmo?
Não me leve a mal, eu me dispus a lhe explicar um pouco até sem jeito, certas coisas que não sei bem como sua amiga, quem sabe assim, para que não seja pego de surpresa, quando chegar á hora de você vir a passar por esses instantes, muito pessoais também.
E que de verdade, se vier a perguntar sobre essas coisas para alguém, eu não sei bem se eles vão conseguir algo lhe contar, não como esteja esperando.
Mas, entenda também que essas pessoas precisam da sua compreensão e do seu carinho, pois, se esse passo já está sendo, ou será crucial e difícil para você, imagine então o quanto mais ele não é para elas.
Quer dizer, o quanto mais de coragem ele não exigirá, mais deles ainda!
É por isso, que ás vezes ou sua mãe ou seu avô pede para que você venha a aprender as suas próprias lições num determinado momento sozinho, saiba que não é por maldade.

Pelo contrário, é para que você nesse passo imenso amplie sua forma, de olhar o que lhe rodeia, para que veja mais do que aquilo que lhe cerca,  que então aparenta ser.

Bjuss e boa sexta-feira =*

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