domingo, 10 de março de 2013

Cuckoo

Por: Maiara Cecília
Eu e o Colombo fomos, em busca de mais ilhas.
Resolvemos, explorar uma que transbordasse de vez, o mais louco amor.
Fomos em busca dos tesouros da felicidade.
Resolvemos, pisar fundo a bordo das embarcações.
Queremos, mover se preciso céus e terras!
Queremos, sempre mais das estrelas, dos planetas.
 Chamaremos, os cartógrafos para aprimorarem os mapas.
Apostos com a luneta, chamaremos, também, a nossa leal tripulação!
É mais uma noite lancinante enfeitada, de doces versos.
Onde, a imaginação ronda os telhados e muros.
E sob as luzes da cidade nosso amor causará sempre, febre!
Venha comigo, enquanto meu pai em casa não está e deixe apenas, rolar...
Iremos incendiar, mais e mais sem extintor ou água fria senão, a magia perde a graça.
O nosso amor será tão destemido, que encherá o mundo do mais extasiaste açúcar, sem esperar por parar!
Os dias esperaram sempre, por mais de seus mistérios e os pronomes do desejo, não estarão mais no passado, porém, num satisfeito presente, secreto e aveludado.
O despertador irá pedir alguns dias de recesso, não mais nos preocuparemos com todo o resto.
 Mas, apenas em deixar cada coisa, fora do seu lugar. 
E sempre, que eu o vejo, mas, não o toco perco o controle, eu confesso!
E sei que, isso é um crime aos bons costumes sem nem, sequer direito a alivio.
Prefiro, quebrar regras isso, me parece mais divertido ir até, onde nunca pensei...
Não me parece nada mal, tentar ir mais além.
É que às vezes, perco o controle quando, persistem os sintomas de um amor tão complicado.
Mas, por mais que tente me distanciar algo, me atrai para essa confusão.
Que farei, para escapar dessa confusão?
Quer dizer, o que essa garotinha, fará se não se contenta apenas, com seus laços e sapatos?
E aquela garotinha continua esperando talvez, por uma revolução!
É por algo, que a faça realmente, feliz e não a caretice dos bons costumes.
Quer dizer, ela quer bagunça, a sua própria poluição.
Revirar os diabinhos nos tachos, enlouquecer os anjinhos...Se é que, você me entende.
É disso, que ela está falando, criar uma poção mágica aliando coragem, a um pouco mais de falta, de juízo.
E ai sim, a festa poderia finalmente, começar. 
E ela poderia, espalhar suas encantadoras travessuras, graças á essa poção, que mudaria de uma hora para a outra, como a um milagre borbulhante e proibido, a sua vida.
Confesso, que já tentaram me salvar, já tentei aderir a uma aureola por mais irônico que isso lhe seja, mas não consigo largar desse meu “eu”, terrível.
Pois, talvez, haja algo sobrenatural que nos une, como se precisássemos um do outro, para ainda sim, desafiar, provocar e sorrir um pouco mais, mesmo em dias difíceis.

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