Por: Maiara Cecília
Eu realmente, me precipitei, cometi um equivoco, não no sentido sabe...Da imagem, realmente da mulher, nisso, continuo firme e peço desculpas até, aos outros fiés como fora minha mãe em 7 anos de batizado e conservadorismo, mas...Essa foi a melhor coisa, a melhor trilogia que estou lendo escondido, trancada em meu quarto, até mesmo do que a Bíblia!
E olha, que desde a minha infância fui muito cética e incrédula com relação, á romances e fábulas bonitinhas.
Nunca ninguém, de mim tirou esse olhar, ferrenho e exigente, das coisas que meus pais mesmo, eu tendo pouca idade, me deixavam ler.
É impressionante, francamente confessar.
Agora, tudo o que vivi desde, Barbie, Rapunzel e outras mais, comparados á tamanha genialidade me fazem parecer, que durante esse tempo todo até aqui, de que fui um bebê de fraldas, que ainda tenho muito o que aprender com L.s James, de fato!
Quer dizer, depois que li “Cinqüenta tons de cinza”, ontem mesmo á noite, fiquei tão compenetrada, tão presa por cada sórdido detalhe, que me esqueci completamente, de terminar de compor a história, da Clarice.
E olha que não sou de trilogias, como: Crepúsculo, Harry Potter e se compararmos essa “lavagem cerebral atual”, tinhamos o mesmo, água com açúcar, nos anos 80, e olha que o que me agradou em “Uma cilada para Roger Habbit”, foi ainda a desenholândia, o seu jeito bem humorado e atrapalhado, de cantar, senão...
Aleluia! Finalmente, alguém me perdoe eu nem sei, se poderia dizer isso, mas, idealizou um filme, erótico bom para se assistir, completamente guardado, ás sete chaves, em um livro.
Está certo, a questão para mim não foi a clichê da mansão, do dinheiro entre outros bens do personagem Christian Grey e nem a da simplicidade, na escrita, eu não liguei “filrulas” para o cenário enquanto, lia com tanto entusiasmo até incomum, nunca antes, experimentado. Afinal, essas outras minúcias já, se encontra aos montes, nas novelas.
E na boa, gente estraga prazeres, sempre arruma, uma ou outra coisa, para dizer que não gostou.
Moralistas, eu não sei o que eles tanto têm que enxergar no mundo, voltem então ora, para o pré-primário, ou melhor, para o berçário!
Ô, época difícil, que foi aquela, porque a gente não podia, ler não podia se expressar senão, toda a noite tínhamos medo de sonhar, que a nossa alma ia para o purgatório, se não seguíssemos os padrões, se não andássemos na linha, como era esperado. .
Quer dizer, como ela brilhantemente foi capaz de idealizar, o trecho da banheira?
Nenhuma mulher, se atreveria á esse ponto, ela conseguiu fazer, meus diabinhos profundamente se revirarem, embrulharem meu estômago!
Eu fiquei tão acessa ontem à noite, que não consegui nem sequer, calada comigo mesma dormir.
Por favor, dou um pequeno conselho á você, ai curiosa mocinha como eu: Não leia, esses livros, se passar da meia-noite e se estiver, no auge dos hormônios por que, você vai, sim mesmo, por debaixo do pijama, fazer um estrago.
Eu sei, o quão constrangedor é pensar nisso, mas é!
Primeiro porque, quando você chega em algumas partes um pouco tensas, estranhamente o seu estomago embrulha, o sangue ferve, assim de uma para outra, as mãos suam frio, deixando-a apreensiva também, pelo fato da sua imaginação, estar lá sabe-se Deus aonde e também, pelo medo de que se pai ou avô justo naqueles, momentos abra a porta do quarto e descubra, o que a jovenzinha doce e inocente, anda lendo.
Eu sei que é uma “Fanfiction”, mas isso nem, se passou pela minha cabeça.
Eu só posso lhe dizer, uma coisa com toda a minha alegria espevitada:
Que venha, o filme!
E se conseguir lhe darei, mais noticias sobre: Cinqüenta tons mais Escuros”.
Que seria ainda, a segunda parte nesse caso.
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