domingo, 7 de abril de 2013

Susie

Por: Maiara Cecília

Calma, eu sei que se parece estranho, mas, é só um codinome!
Aliás, estranho foi como nos conhecemos, naquela noite.
Cheguei com uma cantada ruim, porém, era o único, truque que tinha na manga.
Tudo aconteceu meio que, de improviso.
Os amigos já, andavam me falando que era roubada, que ia me meter numa grande enrascada.
Mas mesmo assim, resolvi arriscar pagava pra ver, do que ele era capaz.
Ainda que, estivesse me sentindo meio tensa.
Pequena Susie, quem diria, aquela coisinha linda sabe mesmo, o que tem que fazer.
Consegui deduzir, pois, no vai e vem, já tinha pago quase, quatro copos!
E ainda queria mais, então lhe perguntei sem hesitar, Anjos, caem do céu?
De repente, até os amigos dele estavam me dando uma moral.
Deviam estar pensando, surpresos: É coragem demais, para uma pirralha!                  
Quem diria! Perfume ardente, olhos penetrantes algo, que até então, ainda não vira.
Minhas preces, haviam resultado num verdadeiro, milagre ou será que, numa completa perdição?
Era um alvo e tanto, quem sabe a sorte me traria algo mais?
Ele queria mandar ver, com certeza, ir para um canto mais reservado.
Você sabe, como é colocar um alguém, em potencial naquele carro.
A pequena Susie gosta, de prata, coisas reluzentes, têm um belo rebolado.
Que potencial para seduzir, quer fisgar algum trouxa, e mandar ver!
Gastar bem, quer alguém que abra de fato, a carteira.
Dançar na pista a noite inteira, eu não estou brincando quer fazer alguém, como eu desavisado
perder o fôlego!
Cuidado, cuidado, aquela coisinha sabe mesmo, o que quer.
Se conquistá-lo terá sorte grande, será invejada, poucas se atreveram.
Eu que, o diga, mas quem diria, ele parecia estar na minha.
E eu ia acabar, fisgando um peixe maior do que, a minha rede.
Uma façanha, formidável, em tão pouco tempo de experiência, nessa jogada!
Se não fosse é claro, meu pai para me tratar ainda como a uma garotinha.
Que logo cortou o clima, me fez pagar mico na frente do pessoal.
Tive que ir embora, mas, fui morrendo de tesão.
Aquele já, estava na minha eu sabia!
Queria ter ido com um alguém de cima, a baixo até, se cansar.
Achava que tinha, o que ele queria, até ai nada de mau.
Tive que ir embora que nem, uma mané apenas, imaginando o que ele poderia ter feito comigo.
Um estrago, que adoraria ter presenciado.
Não me continha de vontade, ele conseguiu me ascender.
É um impulso sexual descontrolado, funcionando como que, a uma droga.
Calma meu bem, não fique com ciúmes, porque o deslize foi apenas, de momento.
A carne, infelizmente é fraca, não posso esconder sendo hipócrita.
E esse é o meu problema, porque depois, não quero parar.
Tive que ir embora, estragar tudo.
Fiquei, no final da cena apenas, imaginando que outra pessoa, poderia ter continuado
com a melhor, parte que perdi.
Mas, não fique com ciúmes da pequena Susie porque, vou tentar lhe prometer que nunca mais,
 irei cruzar o seu caminho.
O que acontece, na noite permanece na noite.
E não falaremos, mais disso, para não virmos a discutir, ok.

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