sábado, 13 de julho de 2019

Mera Utopia se eu não me egano, dia 12-07-19 na verdade, certo!

Por: Maiara Cecília

Confesso que provei do excesso das confabulações.
Lágrimas de saudade, às vezes continuam a tomar os estranhos momentos em que parei
para me queixar, relutar contra a sensatez que ainda me tira de quem eu queria ser.
Queria ser poetisa, criança apaixonada, rompendo a distância que me separa de você
sem oferecer para mim nem sequer, um compreensível disso o por quê.
Talvez tenha insistido demais nesta teimosia, nesta alegria vazia.
Mera utopia, que me fez feliz como mais ninguém, esquece agora que tudo aconteceu.
Esquece quem sou eu, seja feliz como quiser, escreve a realidade da forma que então  lhe
convém.
Esquece as loucuras deste gênio, dê seus sentimentos a quem os sábios de amor
permitiram.
Quais seriam meus outros desejos nesta ora?
Livrar-me deste vicio de ti, anjo do asfalto...
Vai, corre agora para os braços do teu bem querer
esta cena pelo menos se eu vier a ver, doerá bem menos do que ouvir de teus lábios um
triste adeus.
Estações vêm e vão, mas não pude lhe contar como teu rosto era belo se comparado aos
raios de sol daquela tediosa manhã
Quando você passeava por entre as flores do jardim, o sol, a delicadeza de teu rosto,
vinha enaltecer, admirar como eu.
E agora que talvez esteja conseguindo me libertar, ainda existem memórias
adormecidas...
Mesmo que o tempo venha varrendo o passado feito folhas dispersas de suas árvores
Vá, rosa amada,meu bem querer, ser feliz finalmente com outro alguém.
 Mas, não apague de ti jamais aquele sorrir que alimentou, que fez sair da voz do meu
coração a poesia prisioneira que eu nem mesma  imaginava carregar como sendo um  fardo meu.
Ah feliz, mas ao mesmo tempo, infeliz...
Mera utopia! Fecha-me numa imagem estática, envolta por uma moldura
A fábula que o destino impediu-me de escrever e agora mais,
como muito não se tem a fazer, prefiro me distrair
observando as estrelas do céu que não pude lhe dar.
Pois, o seu paraíso tão belo é muito distante do mundo ao qual retornei.
Aqui é bem mais cinzento.
As calçadas não irradiam, de jeito algum, sua luz.
Não há sentido, pois, os céticos ainda continuam a mendigar os sentimentos mais afáveis
que por causa das circunstâncias foram separados de mim.
Descrentes do que nem fiz, vem me culpar
Entretanto, quem sabe um dia, mesmo que tudo acabe sendo como imagens desbotadas
em seus pensamentos, você pelo menos volte para me abraçar!
Às vezes, todas estas ruas de solidão se parecem como que  num sonho
e assim eu anseio sem demora poder acordar.
Mas, de teu amor acabarei abrindo mão.
Ah! Utopia, que de mera não tem nada!
Só me faz querer me perder em um livro, fechar-me em algum momento do espaço.
Talvez não consiga jamais apagar aquela esperança que continua lá longe,
que não se finda.
Por mais que minha única opção seja insistir, sei que além do espelho existirão a
inocência e as feridas que na realidade não foram desatadas.

Bom, meu bem por hoje no mais eu acho que é só isso mesmo por enquanto, tudo bem.
Um abraço, boa sorte e é claro que hoje e sempre muito, muito, amor okay ;)
Então, no mais querido até mais, pois, agora eu preciso ir tá bom.

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