Por: Maiara Cecília
Uma ideia que talvez tenha nascido do estranho Nada
E passa o tempo...
E chega o vento que leva um pouco mais do meu ser o possível calor que ainda resta.
A aguá, a comida, o vinho e as minhas tantas outras paixões.
Nada disso talvez me dê agora aquela pequena pontinha de exctâse
Máscaras tão nossas que talvez por alguma razão que bem agora infelizmente eu ainda desconheço que já devam estar tatuadas a essa altura na nossa pele que nem mesmo o travesseiro é capaz de arrancar uma delas dentre tantas outras que talvez já existam escondidas no nosso mais profundo oculto .
Agora, depois talvez de um certo tempo em que me impressionei com a ideia do nada que quem sabe esteja bem aqui nos meus pensamentos, ou talvez ainda comigo simplesmente dividindo o mesmo espaço então no colchão puxa, agora talvez mais do que nunca eu estou começando a entender finalmente quanta imensidão de uma possível solidão pode vir a caber em um único ser.
Mas, o que será que talvez essas mesmas paredes podem significar afinal pensando bem, prisão ou talvez liberdade?
Bagunça ou sonhos e harmonia?
Eu sei que...Não sou perfeita e que ás vezes mesmo estando presa no meu estado possivelmente mais inerte, que de vez em quando me vejo rindo e imaginando talvez alguma outra ideia tão boba, ou mesmo que uma pequena aparentemente travessura.
Mas, bom se talvez eu algum dia não me arriscar, não me atrever a quebrar esse silencio insuportável, esse possível cárcere onde talvez estejam aqui atreladas as minhas possíveis faltas também com relação a essa minha tal busca infinda pela felicidade talvez muito mais a alheia de certa forma e não tanto como eu de fato gostaria tão mais minha então eu muitas e muitas vezes já andei me perguntando nesse caso de quem é que nessa vida teria tanta paraciesia e talvez tanta doçura o quanto a ponto de me ouvir e de ainda me perdoar talvez por essas faltas então para comigo mesma a não ser no fim de que talvez o que eu estive pensando que é tudo isso a não ser apenas Deus?
Quero dizer, como pode existir um poeta ainda sim que talvez aos quatro cantos do universo que se diz tantas e tantas vezes o quanto sobre as alegrias possivelmente imensuráveis do amor mas, se ao mesmo tempo ele nunca beijou?
Se ele nunca talvez se atreveu a curar a sua própria e tão melancolia solidão de algum jeito que fosse?
E não através da morte afinal se for assim a morte só traz sofrimento e culpa.
Uma culpa talvez tão maior e tão mais vil quem nem mesmo além das estrelas que os seus olhos ou mesmo que os meus conseguiram dormir em paz depois do feito .
Então eu fiquei aqui ainda imaginando por um instante de certo sentido-me um pouco mais apreensiva e ao mesmo tempo com a minha curiosidade aguçada que só uma criança é que a tem de que Por que será que o amor é um sentimento assim?
Um sentimento tão bom, que nos rouba o sono quando mais precisamos apenas descansar!
Um sentimento que nos atraí e que ao mesmo tempo nos revela aos olhos daqueles que conseguem ter olhos para ver uma Obra de arte tão inexplicável.
Uma obra de arte que por si só pode ser exprimida através das nossas mais secretas memórias.
Pois, mesmo quando desejamos que talvez os anjos venham e as apaguem de nós eu ainda me pergunto que será que isso mesmo então o que de fato queremos?
Quero dizer o amor mesmo que nos envenene de certa forma nos faz recordar de outros tempos, de outras canções, de outros braços onde o nosso peito possa talvez ter encontrado alento mas, e agora?
E agora, tudo tudo ao mesmo tempo em que se é mágico ao mesmo tempo é apenas vazio.
Um vazio tão meu simplesmente de talvez carinho e mais tesouros que a Terra ainda não será é provável de que isso aconteça capaz de me dar!
Ou talvez do que ela me der então eu venha de repente meio que sem querer a fazer manha.
Afinal o que um poeta mais deseja é voar em muitos momentos e não continuar se contentando com a vida que se vê estando no chão.
Por que bem já me ensinaram certa vez aliás foi um outro que não parecia gostar tanto da ideia assim de estar só que disse que se você muda então tudo já não será mais o mesmo.
Mas, e aqueles olhos como será que eram?
talvez azuis, verdes ou ainda castanhos...quem sabe.
Mas, essa é a verdadeira questão que será que eu realmente queria ter o deixado ir ou será que na verdade mesmo não sendo para um de nós talvez grande coisa que bom talvez eu estivesse esperando que ainda sim ele ficasse.
Mas dai bem...se tudo fosse assim talvez não seriam apenas dois estranhos presos um no outro mas, estando distantes através dos seus tais mudinhos tão secretos?
Ou será que bem o que talvez esteja me atormentando mais do que tudo agora é apenas a pura sensação de culpa justamente por que talvez eu não tenha me deixado por descobrir realmente o que eu mais talvez disse para as outras pessoas acho que a vida toda, pudera.
Então essa é só apenas um mera ideia que nasceu meio que sem nexo da minha melancólica solidão afinal a vida não era para ser assim mas, talvez quem sabe algo bem melhor.
Quero dizer o Amor não precisa se deixar por ficar trancado em palavras, mas talvez ele só precise de mais perfume, de mais vinho e de mais desejos para que ele possa finalmente se mostrar a cada coração então que vier a abrir a porta e que enfim o quiser.
Quero dizer por que se não há prazer puro e simplesmente isso então...Bem a vida já terá a mínima graça!
Quero dizer, uma vida talvez tão sem vida acho que isso apenas então se pareceria.
sem língua, sem cheiro, sem toques e nem mesmo gosto, de palavras talvez ao pé do ouvido.
Ah, meu bom Deus quem me dera se talvez um dia a vida então me fosse assim até que enfim por que talvez daí eu não precisaria ser mais prisioneira sem motivo talvez da minha própria poesia.
Afinal, por que talvez para os outros que talvez estejam a minha volta há tantos risos, tantas novidades e talvez tantas alegrias e eu aqui ainda apenas,talvez esteja assim apenas tentando me contentar com o fato de escrever sobre algo a toa que depois talvez ficará apenas sem mais nem menos ao vento como quem sabe tantas e tantas vezes eu já o fiz.
E eu sempre me pergunto ao fim disso por talvez me sentir tão mais presa e triste do por que eu talvez não possa me dar a chance de pedir aos céus para que possa vir a experimentar algo quem sabe que é tão mais doce e tão mais símplex afinal?
Por que de que me adiantaria escrever por mais anos e anos se talvez eu não pudesse ter a chance de me deixar ser feliz?
Afinal, eu não espero mais ser escrava das minhas palavras se bem que foi com elas que talvez por um bom tempo que eu acabei lhes entregando as minhas tais esperanças.
Mas, e agora eu me pergunto para quê?
Para talvez continuar andando mais e mais em círculos sem saber para onde todo esse vento vai me levar assim como a uma folha que uma hora se desprende da velha árvore.
Será que é isso, então?
Quero dizer muitos sábios afinal que já vieram bem antes de mim costumavam dizer que não se aprecia uma boa poesia assim como se degusta talvez corriqueiramente então do mesmo modo um pãozinho com manteiga mas, talvez há coisas que mesmo que os Homens queiram saber que talvez na verdade se a vida for assim mesmo como talvez eu apenas aqui imagino que bem não adianta pois, só os anjos é que o sabem.
Bom, então por hoje eu acho que é só isso está bem.
Um abraço e até breve meu caro amigo!
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