quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Absurdos


Por: Maiara Cecília

Como previa, fui realizar meus demais exames depois, da cirurgia.
E apesar de me encontrar em dois renomados ambientes, sai de lá com a impressão de ser um exemplo, da contradição!
Um pequeno ser, da Obsolescência planejada nas mãos do governo, e daqueles que deveriam ser para ás pessoas, de fato, das pessoas!
Cheguei, na sala da doutora e lhe expliquei, a minha situação, mas, ela estava tão cheia de si da posição em que ocupa, que minhas palavras pareciam insossas, diante da menina “normal” que, ela notava.
Obsolescência planejada, Caro leitor (a), foi uma estratégia criada há muito tempo atrás, por um especialista Americano, com o intuito de salvar o seu país, de alguma forma da crise em meio, à guerra.
Então, o melhor a ser feito, foi enriquecer o consumo, satisfazendo à vontade das pessoas por comprarem coisas, que seriam desnecessárias e que logo, seriam também, descartadas.
Bom...No fim, da conversa ela se despediu com seu típico, risinho bobo e insistiu na idéia de que tudo não passava, de medo, de preguiça de minha parte.
Quer dizer, eu sobrevivi com muito medo tendo apenas, Deus ao meu lado de uma anestesia, tomei doses demoradas de soro, e passei dias numa maca para depois, a assistente dela se parecer quando, cheguei muito mais educada para com os pacientes, que precisão do seu trabalho?
Se não podemos mais nem, confiar naqueles com os quais entregamos nossas vidas, então o que nos resta?
Quer dizer, ao mesmo tempo em que me senti ignorada também, percebi o quanto é importante sermos mais humildes e compreensíveis, para com os outros a nossa volta.
Sai de lá confesso, com a impressão de ter lhe repetido tantas vezes, uma coisa pequena da qual ela já ouvira e que ficara sem muita paciência para me responder.
Ora, pensei: Então, porque ao invés, de encenar uma tremenda novela não colocou o que me diria, num gravador?
Já que todos os casos, que vem até, ela não tem tanta importância, se parecem iguais onde basta, trocar os medicamentos para tudo estar resolvido!
Em pensar, que eu senti mais medo dessa experiência toda, quando revirei algumas clausuras de um termo de responsabilidade, que quando cheguei tiveram que assinar.
 Pois, quando comecei a ler cada linha notei, ainda estarrecida, que se um paciente falesce eles não se responsabilizam pelo destino do corpo, nem pelos objetos que forem quebrados ou perdidos, nos quartos.
Quer dizer, a sua família paga pela Desigualdade e pela dor dos absurdos, que estão ali diante deles, num papel e tanto.
Porém, fico feliz por ter voltado e por poder lhe escrever, o que realmente penso de toda essa despreocupação, para com aqueles que fazem essas outras pessoas hoje, estarem em cargos mais elevados.
Eles deveriam, ser mais humanos e menos, individualistas afinal, todos nós sofremos com o stresse, respiramos a nossa própria poluição que causamos, mas se pararmos para pensar um pouco acredito, que podemos mudar isso, basta coragem e vontade para estarmos quando, preciso nos seus encalços!

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