segunda-feira, 20 de abril de 2015

Poema do jornal de Domingo dia 19-04-15 certo!

Por: Maiara Cecília
Oie, e que bom poder te encontrar hein!
E ah, sim me desculpe por demorar mas, é que eu não consegui atualizar nada ontem, ok.
E então, eu vou deixar mais esse texto de domingo também do jornal pra vc ler, está bem ;)
Não se preocupe, neh e um abraço!

Tranquilo então, até rsrs ai Deus.

Veludo
Por Maiara Cecília

Você foi tão… incoerente!
Você foi tão, frio e displicente.
Pois, você agora em mim ainda sim, não se esvai.
Você de mim, como mordida de boca não se cala.
E eu é que quantas vezes mais me pergunto Por que você foi e ainda é, assim?
Em minhas noites triste e sem sono, como que a um verdadeiro tormento no escuro que não terá um  bendito fim?
Porque, para mim você me traduziu a verdadeira linguagem do Amor!
Um amor que, aliás, quanto eu mais me via a pensar só em você hoje, eu me dei conta que cuidava, muito menos de mim mesma.
E quantas vezes, eu hora suspirava e hora me angustiava, contando sobre todas as minhas dores para as paredes.
Quantas vezes mais eu lhe bajulava chamando-lhe, de meu anjo adorado, meu menino, apaixonadamente quando eu na verdade, disso começava a ter certeza de que meus versos para você não seriam o bastante?
E quantas, quantas vezes mais se você estiver em algum lugar me ouvindo eu terei ainda que, mesmo assim lhe provar, que eu juro que tentei e tentei...
Fazer mais de mil vezes de conta, que eu já não sentia nada sobre o que adormece aqui em meu peito!
Mas, dói.
Dói, cada vez mais em mim entender que eu não vou mais encontrar um alguém com o mesmo olhar!
Um alguém com a mesma voz, doce a dizer assim naqueles tempos mais eternos o meu nome.
E quantas, quantas vezes eu sonhei de repente que você me abraçaria e passaria noites preguiçosas ao meu lado!
Porém, quando eu acordei já surgiu o sol e o sonho agora está para ser quem sabe, eu diria que, refeito!
Será? – Essa é uma boa questão a se pensar.
Pois, outrora eu andava ansiosa por te-lo só para mim.
Assim, como se apega a um capricho que queima o ser!
E que devora inteiramente, a minha solidão.
Mas, e agora o que eu hei de fazer?
Se eu não pude nem sequer ter tido tempo de pedir a sua mão.
Oh, bom Deus eu sei que um dia tudo passa.
Porém, e agora, o que eu hei ainda sim de desejar se a vida me parece que sem querer acabou perdendo a graça.     
Pois, de que me adianta ser artista, se eu finjo um sorriso à toa?
Ou se tenho agora muitos tesouros, se os nossos destinos acabaram sendo tão opostos.
Porque agora, por onde será que anda você?
Porque sim, ah como... Como eu sinto ainda mais saudades suas, meu amado anjo e ao mesmo tempo, meu martírio!
Pois, como pode a vida me tratar assim?
 Porque como posso eu conviver e suportar a dor se você me parece estar perto, mas, ao mesmo tempo ora essa tão mais longe, a medida em que as horas...

A medida em que os dias, passam tediosamente por mim.

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