domingo, 3 de junho de 2018

Detetive que venha a calhar dia se eu não me engano, 03-04-18, certo!

Por: Maiara Cecília 

Não sei, mas dentro de mim há algo errado.
 Não sei, se me dou por culpada de toda essa confusão... Persiste algum vazio nas palavras, na coragem afirmativa que parece não estar dando razão às desavenças e contradições da vida. 
Quem sabe, cega eu não tivesse sido se para os meus sentimentos não tivesse dado a mínima?
 Está aí talvez, mais um porquê para não deixar as ideias a “Deus dará”: 
Há algo que não se explica nem com lustres pingentes nem com versos formosos . Ainda restou o canto dos passarinhos e o baixinho tic-taquear do relógio na sala de estar...Ainda sinto saudade dele em cada xícara sutil de chá. Repentinamente aquela voz, como melodia, recorre-me sem demora a memória, feito passageira, porém avassaladora - ondas do mar, que vem a areia inquietar, beijar, tirando cada grão do seu lugar. Repentinamente, vejo que consigo alegrar-me amando, tentando em cada queda persistir deste lado poético e mais humano. 
Mas as àrvores das tardes não me parecem mais tão frondosas, pois neste jardim distanciou-se a mais bela dentre as rosas.
 Esgotam-se da pequena poetisa o lírico de sua prosa.
 Por onde andará aquela rosa? 
Por onde andará aquela face de jasmim? 
Em que asfalto andará o tal anjo das vestes de cetim? O céu já não é deste mesmo azul quando aquele olhar esculpido de outono, agora parece, friamente, ignorar o meu. Há algo errado porque este mar bravio não tem mais o mel deste teu aconchegar Por onde andará minha primavera? 
Por onde andará aquele que me salvaria da torre de marfim? Por onde andará o sol que parece não mais querer irradiar? 
Por onde andará o tal motivo que me faz deixar para lá as peripécias do destino? 
Em que história ele andará? 
A que coração ele realmente pertencerá? 
Já que cada um fez suas escolhas, a culpa da oposição das jornadas não é de ninguém Melhor mesmo é aceitar! Deixar de me convencer que logo mais tudo ao meu dispor estará. 
Porém entre por aquela porta, meu bem, e ouça que não me faz bem reviver teu perfume se ele não é para poetas bufões Não me faz bem ser poeta sem ter o doce das paixões. 
Não me faz bem ver graciosidade na vida sem você, que nem percebe ter me deixado em pleno fascínio. Não vou aprisioná-lo nem detê-lo por egoísta opinião Seja feliz como bem entender! 
Porém, se puder realize um singelo pedido meu: Não apague este luminoso sorrir que Deus lhe deu!
 Sei que este parece um pedido muito plebeu e confesso que, ainda que a distância nos separe, eu ainda te amarei, mesmo sabendo ser muito pouco o que posso lhe dar. De ti será que, um dia eu virei a esquecer? 
Será que, superarei minha natureza tão mais estranha e limitada, apesar dos teus intrigantes e aveludados mistérios? 
Acho bom, por enquanto ir encontrar um apto detetive para solucionar de vez esse tal espantoso vicio ainda que, em flor. Ou seja, um detetive de amor que então meu bem, que venha a calhar.

Bom, por hoje então eu acho que é só isso, tudo bem querido.
E lembre-se, meu bem muito, muito amor hoje e sempre, okay (:
Então, no mais eu acho que...No mais, até! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário