domingo, 19 de maio de 2013

Amor Soneto

Por: Maiara Cecília

Oh Amor, que sejas tu eterno enquanto, puderes!
Enquanto, puderem meus ouvidos ouvirem, que eles então ouçam os Anjos a cantar.
Enquanto, minha boca puder, declarar-lhe sinceros versos, apaixonados e inocentes.
Enquanto, meu coração puder sobreviver ás trevas.  
Que com a doçura dos lábios teus, ele possa voltar a pulsar!
 Mas, quando,  sobrevier então a desventura da enfadonha decepção, onde o sonho se resumirá á brisa de novos tempos...
Oh Amor, que sejas eterno em meu peito.
 Mesmo quando, deixar lágrimas rolarem pelo chão!
Oh amor, que possas tu ser ainda a minha esperança de um sorrir, mesmo quando, não conseguir suportar a vil imensidão!
Oh Amor, que sejas tu eterno enquanto, puderes e que em meu sonho, como Branca de Neve consiga encontrar alguém, que quando, me desiludir me estenda a mão.
Que consiga, como a chama de uma vela iluminar nossas noites, como as estrelas acima, das verdejantes colinas.
Que nossos sonhos possam ser felizes como que a borboletas e libélulas brincando sob o pôr-do-sol.
Que seja, um Amor soneto!
Amor, simples e puro como a brisa beijando as flores que já se foram, que já perderam suas pétalas no decorrer, das estações.
Que seja um Amor soneto, o meu mais feliz presente, em todos os momentos.
Que possa ainda haver em mim, uma lembrança de ti.
 Meu doce amor, que tão bem, não me quis!
Que tão impensadamente e bravamente como ainda eu o amo, de mim talvez, não mais tenha se lembrado.
Meu doce menino tão distante, tão longe de meus braços...
Quem dera, pudesse eternizar-te para mim, num terno abraço.
Quem me dera, pudesse ver ainda a formosura de seu rosto e lembrar das rosas, senhoras da inveja!
Tu para mim, anjo meu não, desfalecerá, nem morrerás esta é a única certeza, que tenho diante, do injusto Destino.

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