domingo, 26 de maio de 2013

Apuros

Por:Maiara Cecília
Nunca, havia imaginado que, a vida poderia ser um emaranhado de coisas!
Coisas que, se deve manter bem escondidas, querido.
É isso ai, bem embaixo do tapete e talvez, ele saiba do que estou falando.
De um certo ponto, como na hora H, uma coisa mais casual...
Porém, cara e trabalhosa.
Escândalo é o que a pequena Susie ia me oferecer, se tivesse caído na sua
naquela, noite lasciva.
Escândalo em cima, embaixo até quem sabe...O fim de tudo!
E olha que, tudo começou apenas, num sorriso.
 Dose vai, dose, vem e pelo visto ele continua mandando ver.
Gastando bem, esperando mais alguma abrir a carteira, não é verdade?
E eu Graças á Deus, estou esperando escapar de suas garras, de seus encantos.
Pelo visto, a situação atual é: “Chumbo trocado” e eu nem, sabia.
Quer dizer, até agora, mas, o problema estará prestes a cair, em minhas mãos.
E ainda um coração inocente nessa confusão, espera talvez por mim!
Tudo se não estiver com sorte, será como uma bomba, em minhas mãos.
Posso constatar que estou perdida então, ou pior em apuros?
 Mal sabe, pobrezinho da confusão que carrego.
 Mas, enfim...Melhor, nem tocar no assunto, para não começarmos logo de cara, ”com o pé esquerdo”.
Tirem as crianças da sala, revire os diabinhos nos tachos e faça uma prece.
Pois, talvez agora a única chance de sair disso no fim das contas, esteja sei lá, no acaso.
Pequena Susie, pequena Susie olha a confusão, que você me fez!
Me deixando, um presente de grego, armou sorrateiro a guerra.
Nunca tinha visto em toda a vida codinome tão caro, tão complicado!
Mas, ainda ao invés de me desesperar e pensar numa aureola, estou tentando sorrir e acreditar que sou uma estranha, cruzando a esquina.
É isso ai, a saída é mecânica e numa tacada graciosa, (espero) discreta.
É o que se pode, fazer: Sorrir e acenar, ter jogo de cintura, apesar do abismo.
Como dizem, sábios em tentativas de humor: O buraco acaba sendo, sempre mais embaixo. E eu apenas no fim, me pego de surpresa, para variar...
Santa ironia, Pois, é, ás vezes se tem que também, desconfiar.
Principalmente, quando o que é muito bom, vem fácil demais.

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